Deus ama sem medidas, recorda Papa Francisco

Na homilia de hoje, Papa falou sobre o amor de Deus; embora os critérios humanos não entendam em plenitude, Deus ama sem medidas, disse

Da Redação, com Rádio Vaticano

Na Missa de hoje, Papa fala do amor de Deus / Foto: L'Osservatore Romano

Na Missa de hoje, Papa fala do amor de Deus / Foto: L’Osservatore Romano

Deus sempre dá a sua graça com generosidade aos homens, que têm o hábito de mensurar as situações: entender a abundância do amor divino é sempre fruto de uma graça. Em resumo, essa foi a reflexão do Papa Francisco na Missa desta terça-feira, 20, na Casa Santa Marta.

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Francisco partiu de um trecho da Carta de São Paulo, na Liturgia do dia, para falar da grande generosidade do amor de Deus. A salvação trazida por Jesus é uma demonstração disso, é uma amizade entre Deus e o homem.

“Como Deus dá a salvação? Como diz que nos dará quando fazemos uma obra boa: nos dará uma medida boa, cheia, transbordando…Isso faz pensar na abundância até o ponto de dizer, Paulo, como o resumo final: ‘Onde se multiplicou o pecado, aí superabundou a graça’. Esse é o amor de Deus: sem medidas”.

Sem medidas assim como o pai da parábola evangélica que, todos os dias, olha o horizonte para ver se o filho decidiu voltar pra casa. Assim é o coração de Deus, explicou o Papa: um coração que está sempre aberto para abraçar e beijar aquele filho que voltou pra casa.

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“Deus não é mesquinho. Ele dá tudo. Deus não fica parado, Ele olha, espera que nós nos convertamos. Deus sai para procurar cada um de nós. A cada dia ele está procurando, como já disse na parábola da ovelha ou da moeda perdida. Sempre é assim”.

O Santo Padre disse ainda que, no céu, se faz mais festa por um só pecador que se converte do que por cem que são justos. Mas ele admitiu que não é fácil, com os critérios humanos pequenos e limitados, entender o amor de Deus. Isso só acontece por uma graça.

“É verdade, nós sempre temos o hábito de mensurar as situações, as coisas, com as medidas que nós temos: e as nossas medidas são pequenas. Por isso, nos fará bem pedir ao Espírito Santo a graça de nos aproximarmos pelo menos um pouco para entender este amor e ter a vontade de sermos abraçados, beijados com aquela medida sem limites”, concluiu.

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