No Vaticano

Evento das Pontifícias Academias destaca figura de Maria

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes em que destacou duas encíclicas sobre Maria escritas por Paulo VI

Da Redação, com Rádio Vaticano

Na tarde desta quinta-feira, 20, aconteceu a XIX Sessão Pública das Pontifícias Academias para o ano de 2014, com o tema “Maria Ícone da infinita beleza de Deus”, preparada pela Pontifícia Academia Mariana Internacional.

O evento teve a intervenção do Cardeal Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura. A sessão recordou a figura do Beato Papa Paulo VI e o documento Marialis Cultus, sobre Maria e o culto que a Igreja lhe dirige, 40 anos após a sua publicação, em 1974. Durante a sessão, o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin entregou em nome do Santo Padre o Prêmio das Pontifícias Academias no âmbito da mariologia.

Por ocasião do evento o Papa Francisco enviou uma mensagem ao Cardeal Ravasi em que saudou todos os participantes da plenária, dedicada ao tema “Maria ícone da infinita beleza de Deus. A Marialis Cultus e o magistério mariológico-mariano de Paulo VI”, que quis dedicar à Mãe de Deus, e ao culto a ela dedicado também como Mater Ecclesiae, duas Cartas Encíclicas, a Mense Maio e a Christi Matri.

O Papa disse que naquela solene e histórica ocasião, o Beato Paulo VI quis indicar Maria a toda a Igreja como a Mãe de Deus e a nossa Mãe espiritual.

Dez anos mais tarde, Paulo VI em um discurso durante o Congresso mariológico-mariano organizado em Roma pela Pontifícia Academia Mariana Internacional, por ocasião do Ano Santo de 1975, quis tornar-se promotor no âmbito da pesquisa mariológica e da piedade popular da via pulchritudinis, o itinerário de pesquisa que parte da descoberta e da admiração devota da beleza de Maria, vista como reflexo da infinita beleza de Deus.

Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, Francisco também confiou o caminho da Igreja à materna intercessão de Maria, lembrando a todos os crentes que “existe um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja, porque todas as vezes que olhamos para Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto. Nela vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importante … Esta dinâmica de justiça e ternura, de contemplação e caminho em direção aos outros, é o que faz dela um modelo eclesial para a evangelização”.

O Papa orientou os presentes a não se cansarem de aprender com Maria,  de admirar e contemplar sua beleza e deixarem-se guiar por ela, que conduz os homens sempre à fonte originária e à plenitude da autêntica e infinita beleza de Deus, que se revelou em Cristo, Filho do Pai e Filho de Maria.

O Prêmio das Pontifícias Academias foi dado à Associação Mariológica Interdisciplinar Italiana, sobretudo pela publicação da Revista Theotokos.

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