Francisco se encontra com religiosos na Igreja do Getsêmani

Papa diz que presença dos religiosos e sacerdotes na Terra Santa é muito importante e afirma que toda a Igreja está agradecida e os apoia com a oração

Kelen Galvan
Da redação

A penúltima atividade do Papa Francisco, nesta segunda-feira, 26, durante sua visita à Terra Santa, foi o encontro com os sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas na igreja do Getsêmani, perto do Jardim das Oliveiras.

papa_getsemaniAo chegar à igreja, o Santo Padre dirigiu-se ao altar onde está a Pedra Sagrada para rezar. Segundo a tradição, foi nessa pedra que Jesus recolheu-se em oração antes de ser preso.

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Em uma breve reflexão, Francisco afirmou que o Jardim das Oliveiras é um lugar santo, santificado pela oração de Jesus, por sua angústia, seu suor de sangue e, sobretudo, pelo seu sim à vontade do Pai. “Quase sentimos temor de abeirar-nos dos sentimentos que Jesus experimentou naquela hora; entramos, em pontas de pés, naquele espaço interior, onde se decidiu o drama do mundo”.

O Pontífice destacou que esse é um bom lugar para cada um se questionar quem realmente é diante do Senhor que sofre: se adormece ao invés de vigiar, se foge por medo, abandonando o Mestre, se vende-o, como fez Judas Iscariotes, se o renega, como fez Pedro, ou se o acompanha até o fim, como fizeram o apóstolo João e a Virgem Maria.

Francisco se encontra com religiosos na Igreja do GetsêmaniO Papa explicou que a amizade de Jesus para com os seres humanos, sua fidelidade e sua misericórdia são o dom inestimável que encoraja os fiéis a segui-Lo, apesar das próprias quedas, erros e traições.

Entretanto, afirma o Santo Padre, a bondade do Senhor não isenta os fiéis de serem vigilantes frente ao tentador, ao pecado, ao mal e à traição, que podem atravessar também a vida sacerdotal e religiosa.

“Sentimos a desproporção entre a grandeza do chamado de Jesus e a nossa pequenez, entre a sublimidade da missão e a nossa fragilidade humana. Mas o Senhor, na sua grande bondade e infinita misericórdia, sempre nos toma pela mão, para não nos afogarmos no mar do acabrunhamento. Ele está sempre ao nosso lado, nunca nos deixa sozinhos. Portanto, não nos deixemos vencer pelo medo e o desalento, mas, com coragem e confiança, sigamos em frente no nosso caminho e na nossa missão”, enfatizou.

Por fim, Francisco disse aos sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas, que eles são chamados a seguir o Senhor com alegria “nesta Terra bendita”. “É um dom e uma responsabilidade. A vossa presença aqui é muito importante; toda a Igreja vos está agradecida e apoia com a oração.”

Após o encontro, o Papa dirigiu-se ao Cenáculo, onde Jesus fez a Última Ceia com os discípulos, para a Santa Missa com os Ordinários da Terra Santa e com a Comitiva Papal.

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