Promulgação

Igreja terá em breve 63 novos Beatos, maioria vítimas do comunismo ou nazismo

Grande maioria foi morta por ódio à fé, na Espanha, entre os anos de 1836 e 1938

news.va
Tradução: Rodrigo Luiz

Cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos

Cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos

A Igreja terá em breve 63 novos beatos. Papa Francisco autorizou nesta quarta-feira, 27, à Congregação para as Causas dos Santos a promulgação dos relativos Decretos, realizada nesta quinta-feira, 28. Além disso, foram reconhecidas as virtudes heroicas de sete Servos de Deus que se tornam assim Veneráveis.

Entre os próximos novos beatos, uma única mulher alemã Maria Teresa Bonzel, fundadora das Irmãs Pobres Franciscanas da Adoração Perpétua na cidade de Olpe, na Alemanha, onde nasceu em 1830 e morreu em 1905. Hoje é reconhecido o milagre atribuído à intercessão desta Serva de Deus, cuja obra é levada em frente em nossos dias por mais de 500 irmãs na Alemanha, Estados Unidos e nas Filipinas.

Para os outros 62 beatos, o reconhecimento do martírio. Destes, 58 são sacerdotes e religiosos, todos mortos por ódio à fé na Espanha, entre os anos de 1936 e 1938, durante a guerra civil que atingiu o país. Entre estes o bispo de Jaen, Emanuelle Basulto Jimenez e cinco companheiros, Giuseppe Massimo Moro Briz e quatro companheiros da diocese de Ávila, Gioacchino Jovani Marin e catorze irmãos Operários Diocesanos, Andrea de Palazuelo e 31 irmãos Menores Capuchinhos.

Há ainda dois italianos, vítimas, em 1945, da Segundo Guerra Mundial: o jovem seminarista Rolando Rivi, filho de camponeses, barbaramente morto com apenas 14 anos por partidários comunistas, em Piana de Monchio sobre o Apenino modenês, e Giuseppe Girotti, sacerdote domenicano, nascido em Alba no Piemonte, deportado por alemães em Dachau, na Alemanha, onde encontrou a morte. Enfim, dois mártires dos regimes comunistas: o húngaro Stefano Sander, leigo professo, morto em Budapeste, em 1953, e o sacerdote romeno Vladimiro Ghika, nascido em Istanbul, morto em Bucareste, em 1954.

Entre os sete veneráveis Servos de Deus, dos quais foram reconhecidas as virtudes heroicas, uma leiga portuguesa, Silvia Cardoso Ferreira da Silva; dois sacerdotes espanhóis, Eladio Mozas Santamera, fundador das Irmãs Josefinas da Santíssima Trindade, e Emanuele Aparicio Navarro, diocesano; dois italianos, Generoso do Santíssimo Crucifixo, passionista, e Olinto Marella diocesano; um mexicano, Mosé Lira Serafin, fundador da Caridade de Maria Imaculada, e um polonês, Antonio Kowalczyk, irmão leigo da Congregação dos Missionários Oblatos da Virgem Maria Imaculada. Todos viveram entre 1800 e 1900.

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