Francisco fez anúncio, nesta sexta-feira, ao se dirigir a militares italianos reunidos em assembleia
Da Redação, com Rádio Vaticano
No dia 13 de setembro deste ano, o Papa Francisco irá como peregrino ao chamado Sacrário Militar de Redipuglia, no norte da Itália, para rezar pelos mortos de todas as guerras. A decisão foi anunciada, nesta sexta-feira, 6, pelo próprio Pontífice, indicando que esta iniciativa se insere no centenário do início daquela grande tragédia que foi a I Guerra Mundial.
O anúncio foi dado no fim das palavras que o Papa dirigiu, pouco depois do meio-dia, na Praça São Pedro, a uma assembleia do corpo policial italiano mais numeroso e conhecido – o dos Carabineiros –, reunidos por ocasião dos 200 anos de sua fundação.
Papa Francisco interveio no fim de uma Missa presidida pelo Ordinário Militar para a Itália, Dom Santo Marcianò, e concelebrada por capelães militares, na presença da ministra italiana da Defesa e das mais altas autoridades militares.
No seu discurso, o Santo Padre sublinhou a profunda ligação existente entre esta força paramilitar, a população italiana em geral e a história da própria nação. Uma “presença capilar” que leva os Carabineiros a participar na vida das comunidades locais, procurando estar próximos dos problemas das pessoas, especialmente dos mais frágeis e das pessoas em dificuldade.
“A vossa vocação é o serviço. O vosso serviço exprime-se na tutela dos indivíduos e do ambiente, na atividade a favor da segurança, do respeito das regras da convivência civil e do bem comum: é um empenho concreto e constante na defesa dos direitos e deveres de cada um e da comunidade”.
Proteger a ordem pública e a segurança das pessoas constitui, segundo Francisco, um empenho cada vez mais atual em uma sociedade dinâmica e aberta, e é condição necessária e indispensável para que cada pessoa possa livremente exprimir-se e responder à vocação particular de Deus para cada um.
