Papa escreve a cristãos em Gaza; padre comenta mensagem

Em mensagem, o Papa Francisco demonstrou sua proximidade aos cristãos em Gaza

Da redação, com Rádio Vaticano

O Papa Francisco escreveu à comunidade católica de Gaza e ao seu pároco Jorge Hernández que há dias, junto com o restante da população da região, sofre com os conflitos contra Israel.

O pároco de Beit Jala, na Cisjordânia, o padre Mario Cornioli, foi quem informou o Santo Padre acerca das difíceis condições dos cristãos de Gaza.

“Sim, o Santo Padre recebeu as notícias sobre a situação da nossa comunidade cristã e ontem [sexta-feira, 18] à noite quis manifestar a sua proximidade, escrevendo duas linhas de encorajamento, sobretudo assegurando a sua oração ao padre Jorge, que vive em Gaza e que auxilia mesmo fisicamente a exígua comunidade cristã”, contou o padre.

Segundo o sacerdote, a mensagem do Papa comunicou a sua proximidade com a oração e afeto e afirmou não ter se esquecido dos cristãos de Gaza. “Isso deu esperança e coragem a todos os cristãos, pelo que se alegraram profundamente. Saber que o Papa os recorda e reza por eles é uma grande consolação nestes momentos angustiantes, porque Gaza está sob bombardeamentos, tudo estremece”, afirmou.

Padre Mario também relatou o cenário do conflito. “Gaza foi bombardeada durante a noite inteira: esta manhã – dizem-nos os que estão em Gaza – parece ter sido utilizado também fósforo branco… Muitos feridos estão chegando aos hospitais, ninguém sabe como cuidar deles, não podem receber os necessários cuidados médicos… Portanto, a situação é verdadeiramente dramática”.

Os esforços então, segundo o padre, estão concentrados em conseguir água e alimentação para as famílias que se deslocam para paróquias e escolas da região e na busca pelo fim da guerra.

“Pedimos realmente a todos, a quem quer que possa fazer alguma coisa, que acabe com este massacre, porque este ulterior derramamento de sangue não servirá a nada: servirá somente para criar mais ódio e raiva. Ao invés, precisamos de paz, de perdão e de reconciliação…”, pediu.

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