Papa escreve ao diretor do CTV pelos 30 anos da instituição

Francisco falou da missão eclesial do CTV, destacando o serviço ao Evangelho e à Igreja

Jéssica Marçal
Da Redação

Papa escreve ao diretor do CTV pelos 30 anos da instituição

Francisco falou da necessidade de contar os acontecimentos da Igreja com “chaves espirituais” / Foto: Arquivo

Papa Francisco enviou uma mensagem ao diretor do Centro Televisivo Vaticano, monsenhor Dario Edoardo Viganò, por ocasião dos 30 anos de existência da instituição. O veículo é o responsável por transmitir ao mundo as imagens dos acontecimentos referentes ao Papa e à Igreja em Roma.

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: Íntegra da mensagem do Papa

Francisco destacou que o trabalho do CTV é um serviço ao Evangelho e à Igreja. Diante dos avanços da tecnologia nas últimas décadas, criando redes interconectadas, ele falou da necessidade de manter a perspectiva evangélica nesta espécie de “estrada global da comunicação”. “Não esqueçam também que o trabalho de vocês é eclesial, dentro da missão evangelizadora da Igreja”, disse.

E tendo em vista esse aspecto missionário, o Pontífice lembrou que o trabalho do CTV não pode nunca ser exercido sob um ponto de vista “mundano”, mas sim eclesial. E se é difícil contar os eventos da história, mais complexo ainda, segundo o Papa, é contar os acontecimentos ligados à Igreja, que é o Corpo de Cristo. Essa tarefa, conforme destacou, requer responsabilidade e a capacidade de ler a realidade com “chaves espirituais”.

“Falar de responsabilidade, de uma visão respeitosa dos acontecimentos que se quer contar significa ter também a consciência de que a seleção, a organização, a exibição e o compartilhamento dos conteúdos requerem uma particular atenção porque usam instrumentos que não são nem neutros e nem transparentes”.

Um último aspecto lembrado pelo Pontífice foi que a função desempenhada pelo CTV não é puramente documental ou neutra em relação aos acontecimentos, mas contribui para aproximar a Igreja ao mundo, eliminando distâncias.

“Rezemos ao Senhor para que nos torne capazes de chegar ao coração do homem, indo além das barreiras da desconfiança, e peçamos à Nossa Senhora para guiar nossos passos de ‘peregrinos da comunicação’”.

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