Papa reflete sobre o verdadeiro testemunho cristão

A partir de quatro modelos de crente, Francisco refletiu sobre o verdadeiro modo de um cristão dar testemunho

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa reflete sobre o verdadeiro testemunho cristãoQuatro modelos de crente para refletir sobre o verdadeiro testemunho do cristão. Na Missa desta terça-feira, 14, Papa Francisco inspirou-se nas figuras presentes nas leituras do dia para destacar que a novidade trazida por Jesus é o amor de Deus por cada um. Ele também fez um alerta em relação às atitudes hipócritas e legalistas que afastam o povo da fé.

Francisco concentrou-se em quatro modelos de crente: Jesus, os escribas, o sacerdote Eli e seus dois filhos, também estes sacerdotes. Enquanto Jesus ensinava como “quem tem autoridade”, os escribas pregavam, mas colocavam um peso nos ombros do povo.

“Sempre estes escribas, estes fariseus, é como se batessem no povo, não é? ‘Devem fazer isto, isto e isto’. Mas Jesus disse: ‘Mas assim vocês fecham a porta do Reino dos Céus. Não deixam entrar nem vocês entram’”.

Francisco também citou o exemplo de Eli, presente na primeira leitura. Ele recordou como Eli era um representante da fé, mas seu coração não ouvia bem e desprezou Ana, que rezava de modo humilde. “Quantas vezes o povo de Deus não se sente bem acolhido por aqueles que devem dar testemunho: pelos cristãos, pelos leigos cristãos, pelos padres, pelos bispos…”.

Quanto aos filhos de Eli, que andavam rumo ao poder e ao dinheiro, Francisco associou a eles a figura do cristão corrupto, que aproveita de sua situação, do seu privilégio de fé.

Já como quarto modelo de crente, o Santo Padre citou Jesus. A novidade, segundo Francisco, está no poder da santidade, no levar consigo a Palavra de Deus, o amor de d’Ele por cada ser humano.

“Jesus aproxima Deus do povo. Para isso, aproxima-se dos pecadores. Jesus busca o coração das pessoas, aproxima-se do coração ferido delas. A Ele interessa somente a pessoa e Deus”.

O Papa concluiu pedindo que as duas leituras do dia ajudassem cada um, em sua vida de cristão, “a não serem puros legalistas, hipócritas como os escribas e os fariseus, a não ser em corruptos como os filhos de Eli, a não serem temerosos como Eli, mas sim como Jesus, com o zelo de procurar o povo, protegê-lo e amá-lo”.

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