Papa renova apelo de paz para Síria e Iraque

Em audiência com membros da Igreja Caldeia, Papa pediu paz para Síria e Iraque e rezou para que os cristãos não sejam obrigados a fugir de suas terras

Jéssica Marçal
Da Redação

Violência no Iraque e na Síria está entre as preocupações do Santo Padre / Foto: Arquivo

Violência no Iraque e na Síria está entre as preocupações do Santo Padre / Foto: Arquivo

O Papa Francisco renovou o seu pedido de paz para Síria e Iraque ao receber em audiência nesta segunda-feira, 26, membros do Sínodo da Igreja Caldeia, que acontece em Roma de 24 a 29 de outubro. Francisco disse que os cristãos não podem ser obrigados a fugir dessas terras, que sofrem com a violência da guerra e do terrorismo.

O ódio fanático nessa região está minando a presença vital dos cristãos, lembrou o Papa, observando que por séculos os cristãos tiveram uma convivência pacífica com os seguidores do islamismo. Diante da violência e da perseguição, muitas vezes até o martírio, Francisco confirmou o apoio e a solidariedade da Santa Sé à Igreja Caldeia, Igreja católica presente no Iraque.

“Rezo para que os cristãos não sejam obrigados a abandonar o Iraque e o Oriente Médio – penso em particular nos filhos e filhas da vossa Igreja, com a sua tica tradição. Exorto vocês a trabalhar incansavelmente como construtores de unidade em todas as províncias do Iraque, favorecendo o diálogo e a colaboração entre todos os atores da vida pública”, disse Francisco.

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O Papa também aproveitou a ocasião para renovar seu apelo à Comunidade Internacional para que faça esforços a fim de garantir a paz nesses países.

No contexto do Sínodo que agora a Igreja caldeia está vivendo – a Igreja católica encerrou um Sínodo neste domingo, 25 – Francisco recordou o “caminho conjunto” que se percorre ao longo da assembleia e fez votos de que o Sínodo seja vivido com responsabilidade, participação e serviço.

E estando às vésperas do início do Jubileu da Misericórdia, o Papa rezou para que a misericórdia de Deus possa curar as feridas da guerra, a fim de que as pessoas não fiquem desanimadas, mesmo que a violência pareça superar as orações de paz.

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