Papa se encontra com autoridades e diplomatas de Uganda

No primeiro discurso em Uganda, Papa disse que sua visita à África deve ser vista como sinal de amizade e encorajamento

Jéssica Marçal
Da Redação

Francisco fala a autoridades e diplomatas de Uganda / Foto: Reprodução CTV

Francisco fala a autoridades e diplomatas de Uganda / Foto: Reprodução CTV

Após sua chegada a Uganda nesta sexta-feira, 27, o Papa Francisco encontrou-se com as autoridades e o corpo diplomático do país. Em um discurso breve, o Santo Padre falou dos objetivos de sua visita a Uganda, que é, de forma geral, chamar a atenção para a África em seu conjunto.

Francisco quer que sua visita a Uganda seja vista como sinal de amizade, estima e encorajamento. Em especial, sua ida ao país tem como objetivo a comemoração dos 50 anos da canonização dos mártires do Uganda, cujo exemplo o Papa fez questão de ressaltar no discurso aos diplomatas.

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“Os Mártires, tanto católicos como anglicanos, são verdadeiros heróis nacionais (…) Recordam-nos também que, apesar das nossas crenças religiosas e convicções diferentes, somos todos chamados a procurar a verdade, a trabalhar pela justiça e a reconciliação”, disse.

No discurso, o Papa também falou da sua ansiedade pelo encontro com os jovens, a quem ele deseja levar palavras de estímulo. Ao lado dos jovens, Uganda também é um local muito abençoado por seus idosos, observou o Pontífice: “São a memória viva de cada povo”.

O Santo Padre não deixou de mencionar o empenho do país no acolhimento aos refugiados, vítimas de um movimento migratório sem precedentes. “O modo como enfrentamos este fenômeno é um teste da nossa humanidade, do nosso respeito pela dignidade humana e, acima de tudo, da nossa solidariedade para com os irmãos e irmãs necessitados”.

E embora a solidariedade vá se tornando mais comum no mundo, o Papa ressaltou que ainda preocupa a globalização da “cultura do descarte”, que cega o homem aos valores espirituais e endurece os corações diante das necessidades dos outros.

“Ansioso por poder encontrar-me e passar este tempo convosco, rezo para que vós, e todo o amado povo do Uganda, estejais sempre à altura dos valores que moldaram a alma da vossa nação”, finalizou o Papa.

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