"Vinde a mim"! Convite de Jesus é atual, explica o Papa

Vinde a mim”. Esse convite de Jesus, explica Francisco, se estende até os dias atuais, para chegar a muitos que estão oprimidos

Da redação, com Rádio Vaticano

"Vinde a mim"! Convite de Jesus é atual, explica o PapaNo Angelus deste domingo, 6, o Papa Francisco refletiu sobre o convite de Jesus no Evangelho de hoje: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso” (Mt 11,28).

O Santo Padre recordou que esta mensagem de Jesus era essencialmente dirigida à todas as pessoas que Jesus encontrava diariamente pelas estradas da Galileia. “Tanta gente simples, pobres, doentes, pecadores, marginalizados… Essas pessoas procuraram sempre Jesus para ouvir Sua Palavra. Uma Palavra que dava esperança… e também para tocar até mesmo a orla do seu manto”, disse o Papa.

Mas, segundo o Pontífice, o próprio Jesus procurava essas pessoas, multidões cansadas que vagueavam cotidianamente como “ovelhas sem pastor”, para lhes anunciar o Reino de Deus e curar muitos no corpo e no espírito.

“Vinde a mim”. Esse convite de Jesus, explica Francisco, se estende até os dias atuais, para chegar a muitos que estão oprimidos sob o peso das condições de vida precárias, pelas situações existenciais difíceis e, às vezes, privadas de autênticos pontos de referência.

“À cada um desses filhos do Pai, que está nos Céus, Jesus diz: ‘Vinde a mim, todos vós'”, afirma o Papa, e explica que o Senhor promete dar-lhes refúgio, mas também faz um pedido que é, ao mesmo tempo, é como um mandamento: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração” .

De fato, destaca o Pontífice, depois de ter recebido o descanso e o conforto de Jesus, os cristãos são chamados, por sua vez, a tornarem-se também descanso e conforto para os irmãos, com mansidão e humildade, à imitação do Mestre.

“A mansidão e a humildade de coração, não só nos ajudam a tirar o peso do outro, mas não sobrecarregá-los com nossos preconceitos, julgamentos, nossas críticas ou a nossa indiferênça”, enfatizou.

O Papa Francisco concluiu o Angelus pedindo à intercessão da Virgem Maria, que acolhe todos os aflitos e desamparados, para que, através de uma fé testemunhada com a vida, os cristãos possam ser alívio aos que precisam de ajuda, carinho e esperança.

E, mais uma vez, o Santo Padre pediu aos presentes que continuem a rezar por ele.

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