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Viagem à Coreia do Sul

Papa Francisco se encontra com bispos da Ásia

Santo Padre destacou importância do diálogo na missão da Igreja e advertiu  sobre as tentações que ameaçam a identidade cristã

Jéssica Marçal
Da Redação

Papa durante encontro com bispos da Ásia / Foto: Rádio Vaticano

Papa durante encontro com bispos da Ásia / Foto: Rádio Vaticano

Ter consciência da identidade cristã e a capacidade de empatia são elementos essenciais para o diálogo, tão importante para a missão da Igreja. Esse foi o centro do discurso do Papa Francisco no encontro com os bispos da Ásia neste domingo, 17. O Pontífice, que segue sua viagem à Coreia do Sul, lançou o olhar sobre a missão da Igreja no continente asiático, advertindo os bispos sobre as tentações do mundo.

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O Santo Padre destacou que, para que o diálogo aconteça, é essencial, estar consciente da identidade cristã e ter a capacidade de empatia, ou seja, de abrir a mente e o coração para a pessoa com quem se fala.

Porém, Francisco admite que estas não são tarefas fáceis, tendo em vista as tentações do mundo. O Papa elencou três delas: o relativismo, a superficialidade e a aparente segurança que se esconde em respostas fáceis.

O relativismo, segundo ele, obscurece o esplendor da verdade, enfraquece qualquer identidade. A superficialidade constitui uma tendência de se deixar levar por distrações em vez de se dedicar ao que realmente interessa. Já com relação à aparente segurança que se esconde em respostas fáceis, o Papa lembrou que a fé não se concentra em si mesma, mas procura fazer-se compreender, faz nascer o testemunho.

“Resumindo, é a fé viva em Cristo que constitui a nossa identidade mais profunda. É dela que parte o nosso diálogo e é esta fé que somos chamados a partilhar, de modo sincero, honesto e sem presunção, por meio do diálogo da vida quotidiana, do diálogo da caridade e em todas as ocasiões mais formais que possam surgir”.

O Santo Padre se concentrou ainda em outro elemento da identidade cristã: a fecundidade, que é a capacidade de produzir frutos de justiça, bondade e paz. Nesse ponto, Francisco perguntou aos bispos se os programas de pastoral realmente estão refletindo essa identidade cristã.

Concluindo seu discurso, Francisco falou da capacidade de empatia, cujo desafio é não se limitar a ouvir o que os outros falam, mas abrir mente e coração para suas experiências, dificuldades, aspirações. Essa capacidade possibilita o verdadeiro diálogo humano, o que Francisco espera que aconteça nos países do continente asiático.

“Num tal espírito de abertura aos outros, espero firmemente que os países do vosso Continente, com os quais a Santa Sé ainda não tem plenas relações, não hesitarão em promover um diálogo para benefício de todos”.

Neste domingo, 17, às 20h30, acompanhe na TV Canção Nova um programa especial com o resumo da viagem do Papa à Coreia do Sul.

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